“O Comitê de Acompanhamento das Obras de Mobilidade, em Ribeirão Preto (SP), recebeu de forma positiva a liberação, em caráter emergencial, do trânsito nos dois cruzamentos interditados dentro do trecho 1 (inacabado) da reforma, restauro e implantação de corredores de ônibus na Av. Nove de Julho. Trata-se de um importante corredor comercial da cidade que vem amargando grande prejuízo em decorrência dessas intervenções que começaram em junho de 2022 e foram paralisadas em dezembro de 2023, após a Prefeitura romper o contrato com a Construtora Metropolitana, do Rio de Janeiro.
“A realização das obras emergenciais para liberação do trânsito na região, foi possível após técnicos da Secretaria de Infraestrutura e do departamento de engenharia da RP Mobi, vistoriarem a região”, diz o comunicado publicado no portal da Prefeitura de Ribeirão Preto. “O novo processo de licitação para a conclusão das obras na avenida Nove de Julho, está em fase de licitação, e deve ocorrer em até 90 dias”, finaliza o texto.
Comitê sugeriu
Assim que a Secretaria de Obras anunciou o rompimento do contrato com a Construtora Metropolitana, no início de dezembro, e a consequente paralização das obras, o Comitê de Acompanhamento, de forma imediata, já sugeriu/solicitou verbalmente (inclusive, em mais de uma ocasião), e, também, por meio de ofício, que o trecho 1 inacabado das obras fosse concluído, ainda que de forma provisória, e que o trânsito fosse 100% liberado na Av. Nove de Julho, em todos os sentidos.
“Sugerimos o que entendemos ser o melhor para recuperar o Comércio da região da Av. Nove de Julho, até que esse imbróglio da licitação seja definitivamente resolvido. Era inaceitável a avenida ficar totalmente paralisada e abandonada enquanto empresas literalmente definham por causa de algo que não foi provocado por elas. Todas pagam impostos e empregam centenas de pessoas”, explica Paulo César Garcia Lopes, presidente do SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), entidades que representam o Varejo local e que lideram o Comitê que reúne 23 instituições de classe, empresariais e movimentos setoriais, e mais de 60 empreendedores impactados.
Como plano B, caso a liberação total não ocorresse, o Comitê sugeriu uma liberação parcial agora atendida. Solicitou, também, a limpeza, organização do canteiro de obras e melhoria da sinalização do entorno.
Outra sugestão importante para o Comércio da Av. Nove de Julho é a transformação dos trechos com acesso local em bolsões de estacionamento rotativo, para facilitar a chegada dos consumidores às lojas. Entendemos que essa medida é possível conforme ficou demonstrado, ao longo dessas últimas semanas quando dezenas de veículos adentraram nos referidos trechos que estavam sem cavaletes, barreiras e avisos de proibição de estacionar. Funcionou e ajudou a melhorar um pouco o movimento nas lojas, sem prejudicar a obra.
Por fim, o Comitê de Acompanhamento entende que as medidas atuais emergenciais atenuam, mas não eliminam por completo o grave problema que atinge o Comércio na região da Av. Nove de Julho. O ideal, nesse momento, seria a conclusão do trecho 1 inacabado com a liberação total da avenida até que se decida como ficará a nova licitação. O sentimento de indignação por parte dos empreendedores continua até porque grande estrago já foi feito.
Continuamos à disposição das autoridades para dialogar e construir soluções”.
Fonte: Comitê de Acompanhamento das Obras de Mobilidade/Ribeirão Preto (SP).
Foto: Divulgação.