CNDL/SPC Brasil: 86% dos internautas fizeram compras por meio de aplicativos de loja no último ano

Praticidade e rapidez estão entre as principais vantagens apontadas. Varejistas internacionais ultrapassam os nacionais na preferência dos consumidores que compram por redes sociais

Fazer compras utilizando aplicativos de lojas e de redes sociais é um hábito cada vez mais comum do consumidor brasileiro. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostra que 86% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras nos últimos 12 meses, um crescimento de 7% em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2021.

As principais razões de compras foram a praticidade e rapidez (55%), ter os melhores preços e ofertas do mercado (48%), a ideia de não precisar sair de casa (48%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja, moda/vestuário (49%) e comidas e bebidas por delivery (47%) lideram o ranking, seguidos pelos serviços de transporte (42%) e pelos itens para casa (40%).

“As grandes marcas estão atentas à esta tendência e têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

Cai o número de consumidores que compram por meio das redes sociais

A pesquisa aponta uma queda no número de consumidores que fazem compras por meio de aplicativos de redes sociais. De acordo com os entrevistados, 26% utilizaram as redes sociais para realizar compras nos últimos 12 meses, uma queda de 14% comparado a 2021.

Entre aqueles que não compram pelas redes sociais, as principais razões são: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (31%), não confiam nas informações compartilhadas neste canal (29%) e medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto/especificação (22%).

Por outro lado, as redes sociais têm um papel importante no processo de compra dos consumidores uma vez que 96% dos entrevistados costumam fazer pesquisas de produtos nas redes sociais, sendo que 63% pesquisam preço, 46% comentários sobre a experiência de outros consumidores e 45% fotos que ilustrem o produto.

Considerando as compras realizadas pelas redes sociais, 61% adquiriram produtos de varejistas internacionais, 56% de varejistas nacionais e 53% de sites de compra e venda de produtos novos ou usados.

Entre aqueles que compram pelas redes sociais, os principais motivos destacados são: percepção de ser mais rápido e prático (43%), encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (40%), conseguir interagir e tirar dúvidas com o vendedor (35%).

No ranking dos principais produtos comprados pelas redes sociais, se destacam moda e vestuário (44%), comidas e bebidas por delivery (40%) e cosméticos, perfumes, produtos para o cabelo (34%).

36% realizaram compras pelo WhatsApp nos últimos 12 meses

A utilização do WhatsApp nas compras também caiu de acordo com os consumidores entrevistados, uma vez que 36% realizaram compras pelo WhatsApp nos últimos 12 meses (queda de 10 p.p em comparação a 2021).

A pesquisa aponta ainda que 38% utilizam a ferramenta para consumo porque podem comprar sem sair de casa, 32% podem receber imagem e vídeos dos produtos/serviços, 31% sentem mais segurança ao ter contato com o vendedor/loja e 31% gostam de poder conversar direto com o vendedor na loja.

Nas vezes em que utilizaram o WhatsApp para falar com uma loja ou prestador de serviços, 63% tiverem um retorno rápido, 17% afirmam que o retorno demorou muito e 14% já passaram por situações de não ter tido retorno, mas foram raras as vezes que isso aconteceu.

Para 86% o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas, sendo que 58% acreditam que é uma boa forma para tirar dúvidas ou receber suporte técnico, 38% para agendar horários de atendimento e 35% para envio de promoções.

Fonte: CNDL.

Imagem: CNDL.

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