Desde segunda-feira (1º), o salário mínimo oficial, no Brasil, é de R$ 1.412. O valor, que será pago a partir de fevereiro referente à folha de janeiro, é 6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023.
Aprovado no Orçamento Geral da União de 2024, o valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do salário mínimo deve injetar R$ 69,9 bilhões na economia. A entidade estima que o governo – União, estados e municípios – arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais.
Por causa dos benefícios da Previdência Social atrelados ao salário mínimo, o novo valor, de R$ 1.412, aumentará os gastos da União em R$ 35 bilhões neste ano. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas do governo em R$ 389 milhões.
O seguro-desemprego, abono do PIS/Pasep e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também devem ser reajustados, assim como parte das aposentadorias, tabelas de recolhimentos de contribuições e tetos de indenizações judiciais.
Fonte: Agência Brasil EBC
Foto: Agência Brasil EBC